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WWF

domingo, 27 de setembro de 2009

Carta à senadora Marina Silva

No dia 25 de Setembro de 2009, a Senadora Marina Silva recebeu o membro do Centro Acad. de Engenharia Ambiental, Diego Loiola para um almoço onde foram discutidos: sustentabilidade como desafio do séc. XXI, juventude e meio ambiente. O estudante Diego aproveitou para entregar uma carta para a senadora e reivindicar a atuação dos eng. ambientais.




Ex.ma. Senadora Marina Silva,
Vivemos um momento de extremas dificuldades na história da civilização humana. Todas as experiências, os erros já cometidos e as crises vivenciadas tanto no presente, quanto no passado não nos serviram de lição. A crise que vivemos hoje é uma crise muito mais profunda que a crise do capital financeiro. Vivenciamos a crise dos valores e da ética. Ainda lutamos contra um modelo velho e arcaico de desenvolvimento que faz com que homens, mulheres, crianças e nossos recursos naturais sejam explorados indiscriminadamente. É uma luta difícil e desgastante. Porém, nós, jovens estudantes do curso de Engenharia Ambiental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará não desistimos de lutar. Optamos pelo comprometimento de colaborar nas transformações sociais. Queremos fazer com que nossa sociedade seja mais justa, saudável e igualitária. Para isso é indispensável que tomemos a sustentabilidade como modelo a ser seguido. A utopia não pode parar. O que seria de um indivíduo sem sua capacidade de sonhar? Nós, como jovens estudantes nos empenhamos diariamente na causa ambiental, que é a causa da humanidade e nos deparamos a todos os instantes sendo feridos em nosso direito pleno de exercer nossa futura profissão. O Engenheiro Ambiental, assim como diversos profissionais dos diferentes ramos da engenharia está devidamente regulamentado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), porém é comumente desqualificado e oprimido por um regime que beneficia a elite tradicional deste conselho. Nós, futuros engenheiros ambientais, que estudamos desde as bases às complexidades dos sistemas de saneamento fomos recentemente proibidos de assinar projetos de construção de aterros sanitários. O engenheiro ambiental, mais do que qualquer engenheiro compreende as relações naturais dos recursos bióticos e abióticos, não se limitando a enxergar fatores isolados, mas as interações existentes nos contextos ambientais e sociais que cotidianamente são desrespeitadas. Nós, estudantes de Engenharia Ambiental nos sentimos desmotivados todas as vezes que somos deslegitimados dentro do nosso próprio campo de atuação. Estamos fazendo um trabalho admirável dentro de nossa Universidade. Formamos coletivos jovens de meio ambiente para atuarem com as comunidades, realizamos blitz ambientais e seminários para repensar os modelos que vivemos. Ainda sim temos um futuro de incertezas. Quais mais direitos nos serão vetados?
Mas os acontecimentos de ultimamente nos têm trazido bastante alegria. Escutamos um nome ecoar dos jovens e esse nome é Marina Silva. Nos renovamos na esperança do projeto de um modelo de desenvolvimento onde não hajam opressores e oprimidos, onde haja sustentabilidade. Estamos juntos para colaborar neste novo tempo de transformações. Acreditamos e confiamos na sua luta, pois ela é a luta de todos nós, pois quem planta boas idéias, planta para a eternidade.
Atenciosamente,
Estudantes de Engenharia Ambiental do IFCE.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Anfavea divulga a sua lista de poluição dos carros

Montadoras contestam dados do Ministério do Meio Ambiente.
Instituição nega que álcool seja mais poluente que a gasolina.

Em resposta à divulgação do ranking dos veículos mais poluidores do Brasil, realizada na semana passada pelo Ministério do Meio Ambiente, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou em seu site oficial os dados de índice de poluição dos veículos fornecidos pelas montadoras.

A associação explica que os valores de emissões informados nas tabelas são os da homologação, pelo Ibama, dos veículos leves em comercialização no Brasil, e consideram a deterioração de 80 km quilômetros de uso, conforme fatores estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Em nota, a Anfavea diz que a publicação dos valores de emissões tem caráter informativo e recomenda não comparar os modelos de veículos, "tendo em conta a complexa ponderação dos gases de escapamento emitidos pelos veículos e os fatores de deterioração utilizados na homologação". A instituição que representa os fabricantes repudia a versão de que o uso do etanol pelos motores flex provoca uma poluição maior do que o uso de gasolina.



Veja como economizar combustível e reduzir a emissão de poluentes

"No caso do dióxido de carbono CO2, um dos gases de efeito estufa, o uso de etanol combustível reduz seu efeito na natureza, uma vez que o ciclo da lavoura canavieira no Brasil compensam a emissão desse gás", afirma a Anfavea.

Na semana passada, o Ministério do Meio Ambiente divulgou um ranking de poluição dos carros segundo os critérios adotados pelo Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve/Ibama. A lista reuniu 250 modelos com motores a álcool e gasolina e compara seus níveis de emissões de CO², óxido de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos, esses últimos responsáveis por 99% da poluição veicular. Cada modelo recebe a chamada “Nota Verde” em uma escala de 0 a 10. O cálculo da Nota Verde envolve a média das emissões de três gases poluentes (monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio), medidos em testes de produção e comparados aos valores máximos de emissões permitidos em legislação específica do Proconve.

Veja a lista divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente

Na compilação dos dados feita pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), com base em informações da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), na média, ao verificar a emissão da frota de 2008, os carros flex que usam álcool emitiram mais monóxido de carbono (0,71 grama por quilômetro) do que os que utilizam gasolina (0,51 grama por quilômetro). Em relação aos aldeídos, que ajudam na formação do ozônio - principal preocupação em áreas urbanas como São Paulo -, os carros a álcool em geral emitiram quase oito vezes mais.

Em resposta, a Anfavea afirmou que os modelos flex representam quase 90% das vendas de veículos novos, e que a realização dos testes de emissão dentro da linha de produção pode distorcer os resultados. "O veículo ainda não foi amaciado, o que gera alta dispersão dos resultados; a média de emissão, em consequência, é mais alta, quando comparada ao veículo homologado e em campo", diz nota da entidade. A insituição criticou os critérios do Ministério do Meio Ambiente em realizar testes em veículos pesados de uma mesma "família" de carros e atribuir o resultado a todos os modelos desta linha.

Nokia é a empresa tecnológica mais sustentável do mundo

A Nokia foi eleita a empresa tecnológica mais sustentável do mundo, segundo um índice do Dow Jones Sustainability Indexes (DJSI), anunciou esta segunda-feira a empresa.

Já há vários anos que o maior fabricante mundial de telemóveis se encontrava nos primeiros lugares do ranking de sustentabilidade na Europa segundo o índice DJSI, mas só este ano atingiu o topo, noticia a agência Efe.

Para o director financeiro da Nokia, Rick Simonson, esta é «uma grande conquista» que reflecte o compromisso da empresa com as práticas sustentáveis e o meio ambiente.

«Vamos continuar o compromisso nestas áreas, porque actuar de forma responsável não só é correcto, como também é, sem dúvida, o melhor para o nosso negócio», afirmou Simonson.

O DJSI mede o grau de sustentabilidade e responsabilidade corporativa das principais empresas mundiais.