Despejo de entulhos, eliminação de detritos municipais e resíduos hospitalares são alguns dos problemas atuais.
Por Daniela Traldi - Rádio ONU
O Haiti enfrenta grande desafio ambiental dois meses após o terremoto. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, o país já tinha o maior índice de degradação ambiental do Caribe e o tremor de terra só piorou a situação. O despejo de entulhos, a eliminação de detritos municipais e resíduos hospitalares são alguns dos problemas atuais. A agência da ONU ressalta a necessidade urgente de restauração do sistema de saneamento.
O Pnuma também alerta para a ameaça às florestas, já que houve aumento da demanda por produtos para reconstrução. Há planos para a recuperação de incineradores e o início de unidades de biogás, que poderão utilizar lixo para gerar eletricidade. O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, afirma que quase 495 mil crianças e 198 mil mulheres grávidas foram afetadas pelo terremoto no Haiti.
O Unicef informa que todos correm o risco de desnutrição e uma ação de alimentação de emergência foi lançada em conjunto com o Programa Mundial de Alimentos, PMA, na capital Porto Príncipe. Pelo menos 53 mil crianças e 16 mil grávidas devem receber suplementos. A agência da ONU diz que está trabalhando nos acampamentos para a abertura das escolas na primeira semana de abril. O Unicef afirma que já registrou 500 crianças desacompanhadas e separadas dos pais.
Rádio ONU, parceira da EcoAgência
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