Com preço médio de R$ 130,86 o MWh, fonte de energia bate até mesmo as térmicas movidas a gás natural
Renée Pereira - O Estado de S.Paulo
A forte disputa verificada nos leilões promovidos pelo governo federal esta semana pôs a energia eólica na lista das mais competitivas do Brasil, abaixo até do custo das térmicas movidas a gás natural, de cerca de R$ 140 o megawatt/hora (MWh). Na média, o preço da energia produzida com o vento foi negociada por R$ 130,86. No leilão do ano passado, cada MWh custou em média R$ 148,39.
"O resultado realmente surpreendeu a todos", afirmou o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Ricardo de Maya Simões. Ele acredita que há várias fatores para explicar a forte disputa verificada no leilão, que contratou 2.892 MW de capacidade, sendo 70% desse montante de energia eólica.
Um dos fatores é a desaceleração da economia europeia, onde a construção de parques eólicos é tradicional. Com o Produto Interno Bruto (PIB) crescendo menos, o consumo de energia cai e os projetos de geração são adiados. Isso reduz a demanda por novos geradores eólicos e derruba os preços dos equipamentos.
Nesse cenário, destaca Simões, o Brasil se tornou uma nova fronteira eólica no mundo, já que por aqui a demanda de energia elétrica continua em alta. A matriz, que até o ano passado era de 600 MW, deve pular para 4.454 MW de capacidade nos próximos três anos. "Além das multinacionais que já instalaram fábricas no País (Impsa, Alston e GE), outras empresas estão interessadas em construir novas unidades por aqui", afirma o presidente da Abeeólica. Entre elas, estão a espanhola Gamesa, a dinamarquesa Vestas, a indiana Suzlon e investidores coreanos e chineses.
A argentina Impsa não só inaugurou uma unidade em Pernambuco, como tem apostado em novas usinas. Em parceria com o Fundo de Investimento com recursos do FGTS (FI-FGTS), vendeu 211 MW no leilão de dezembro do ano passado e 270 MW, no desta semana. O diretor-geral da empresa, Luis Pescarmona, explica que, além da crise europeia, as condições de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) melhoraram a competitividade dos projetos. O prazo dos empréstimos subiu de 14 anos para 16 anos.
Outro grupo que teve presença importante no leilão desta semana foi a joint venture entre Neoenergia e a espanhola Iberdrola. No total, eles venderam 258 MW, o que deve contribuir para a Neoenergia atingir 3 mil MW de potência instalada no País (já considerando a parcela de Belo Monte), afirma o presidente da empresa, Marcelo Corrêa. Em dois anos, diz ele, essa capacidade deverá subir para 5 mil MW.
Ricardo Simões, da Abeeólica, acredita que o Brasil tem grandes oportunidades para aumentar a participação dessa fonte renovável na matriz elétrica. "O potencial do País em energia eólica é de 300 mil MW", diz ele, que também vendeu 90 MW de energia no leilão da empresa Brennand Energia. O executivo comenta que no Brasil o fator de capacidade de geração está na casa de 40%, ante 22% da Europa. Ou seja, aqui as unidades geram mais energia por MW instalado.
LETREIRO
WWF
domingo, 29 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
Discussão sobre amianto se arrasta no Congresso
Câmara analisa proposta para banir mineral, já proibido em outros países, mas debate não avança. Indústria movimenta 2,5 bilhões de reais por ano
O deputado Edson Duarte (PV-GO) é autor do relatório que pede a proibição da produção de amianto
Nos últimos quatro meses, a cada reunião da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, o espaço destinado à plateia tem ficado repleto de trabalhadores que atuam na extração do amianto, vindos de Goiás. Eles vestem camisetas brancas com frases em defesa da exploração do mineral. Já fizeram a viagem oito vezes, sem que o assunto fosse votado pela Comissão.
O último adiamento se deu nesta quarta-feira (18), por falta de quórum. O mesmo lobby que financia a vinda de três ou quatro ônibus com manifestantes a Brasília atua para adiar a discussão, na Câmara, do relatório que sugere banir o amianto do país. Até agora, a estratégia tem dado certo. Deputados contrários à proibição - quase todos de Goiás - têm esvaziado as sessões.
O amianto é uma espécie de fibra mineral usada principalmente na produção de telhas e caixas d'água. Por recomendação da Organização Mundial da Saúde, a substância já foi proibida em mais de 50 países devido a estudos que demonstraram suas propriedades cancerígenas. Mas a estimativa é que 125 milhões de pessoas trabalhem diretamente com o minério. Leia aqui a análise de especialistas sobre os efeitos do amianto na saúde.
O Brasil é o terceiro maior exportador e o quinto maior produtor no mundo. Aqui, o único local de extração é em Minaçu, a 500 km de Goiânia. A mineradora SAMA, ligada à Eternit, é quem controla a extração da substância. A empresa é uma das maiores fontes de arrecadação para o governo de Goiás. Somente a extração do crisotila, uma das formas do amianto, movimenta 2,5 bilhões de reais por ano no país e emprega 200 mil trabalhadores, direta ou indiretamente.
Durante dois anos, um grupo de trabalho da Comissão de Meio Ambiente debruçou-se sobre o tema. O deputado Edson Duarte (PV-GO), autor de um relatório de 750 páginas, pede a proibição total da produção e da importação do amianto. A determinação, mesmo se aprovada, não tem poder de lei. Mas pode servir de base para um futuro projeto de lei. Ainda assim, a atuação de deputados contrários, especialmente de Goiás, tem adiado sucessivas vezes a votação do parecer.
A polêmica em torno da questão é antiga e já chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), a última instância do Judiciário brasileiro. Há uma ação no STF pedindo a proibição do amianto no país. O caso tramita desde abril de 2008 e está parado há quase um ano. A representação foi feita pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e pela Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT). O alvo da ação é uma lei federal, de 1995, que regulamenta o uso do amianto no Brasil.
Pesquisas - No documento, o relator também afirma que a mineradora SAMA financiaria não só o Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC), mas também a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Amianto (CNTA) - que receberia cerca de R$ 600 mil por ano da companhia; e, por sua vez, ajudaria a manter o Sindicato dos Trabalhadores, que vai a Brasília pedir a rejeição do relatório que pretende banir o amianto do país.
“As únicas pesquisas feitas até agora eram as do lobby. Nosso grupo de trabalho percorreu o Brasil para mostrar os riscos do amianto", diz Edson Duarte. A perspectiva mais otimista, agora, é a de que o relatório seja votado depois das eleições de outubro. Mas o relator Edson Duarte diz que a discussão, por si só, já é um avanço.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) devolve na mesma moeda as insinuações de que atuaria a favor da mineradora SAMA. Acusa os que defendem banir o amianto do país de serem financiados pela companhia francesa Saint-Gobain, fabricante de um material sintético que pode ser usado em substituição ao amianto. "É muito mais digno você representar o seu estado do que representar uma multinacional”, provoca.
O parlamentar argumenta que o uso controlado do amianto crisotila não oferece grandes riscos aos funcionários. O Instituto Brasileiro do Crisotila alega que não há casos de trabalhadores doentes por causa do amianto desde a década de 1980.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/debate-sobre-poribicao-do-amianto-se-arrasta-no-congresso
O deputado Edson Duarte (PV-GO) é autor do relatório que pede a proibição da produção de amianto
Nos últimos quatro meses, a cada reunião da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, o espaço destinado à plateia tem ficado repleto de trabalhadores que atuam na extração do amianto, vindos de Goiás. Eles vestem camisetas brancas com frases em defesa da exploração do mineral. Já fizeram a viagem oito vezes, sem que o assunto fosse votado pela Comissão.
O último adiamento se deu nesta quarta-feira (18), por falta de quórum. O mesmo lobby que financia a vinda de três ou quatro ônibus com manifestantes a Brasília atua para adiar a discussão, na Câmara, do relatório que sugere banir o amianto do país. Até agora, a estratégia tem dado certo. Deputados contrários à proibição - quase todos de Goiás - têm esvaziado as sessões.
O amianto é uma espécie de fibra mineral usada principalmente na produção de telhas e caixas d'água. Por recomendação da Organização Mundial da Saúde, a substância já foi proibida em mais de 50 países devido a estudos que demonstraram suas propriedades cancerígenas. Mas a estimativa é que 125 milhões de pessoas trabalhem diretamente com o minério. Leia aqui a análise de especialistas sobre os efeitos do amianto na saúde.
O Brasil é o terceiro maior exportador e o quinto maior produtor no mundo. Aqui, o único local de extração é em Minaçu, a 500 km de Goiânia. A mineradora SAMA, ligada à Eternit, é quem controla a extração da substância. A empresa é uma das maiores fontes de arrecadação para o governo de Goiás. Somente a extração do crisotila, uma das formas do amianto, movimenta 2,5 bilhões de reais por ano no país e emprega 200 mil trabalhadores, direta ou indiretamente.
Durante dois anos, um grupo de trabalho da Comissão de Meio Ambiente debruçou-se sobre o tema. O deputado Edson Duarte (PV-GO), autor de um relatório de 750 páginas, pede a proibição total da produção e da importação do amianto. A determinação, mesmo se aprovada, não tem poder de lei. Mas pode servir de base para um futuro projeto de lei. Ainda assim, a atuação de deputados contrários, especialmente de Goiás, tem adiado sucessivas vezes a votação do parecer.
A polêmica em torno da questão é antiga e já chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), a última instância do Judiciário brasileiro. Há uma ação no STF pedindo a proibição do amianto no país. O caso tramita desde abril de 2008 e está parado há quase um ano. A representação foi feita pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e pela Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT). O alvo da ação é uma lei federal, de 1995, que regulamenta o uso do amianto no Brasil.
Pesquisas - No documento, o relator também afirma que a mineradora SAMA financiaria não só o Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC), mas também a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Amianto (CNTA) - que receberia cerca de R$ 600 mil por ano da companhia; e, por sua vez, ajudaria a manter o Sindicato dos Trabalhadores, que vai a Brasília pedir a rejeição do relatório que pretende banir o amianto do país.
“As únicas pesquisas feitas até agora eram as do lobby. Nosso grupo de trabalho percorreu o Brasil para mostrar os riscos do amianto", diz Edson Duarte. A perspectiva mais otimista, agora, é a de que o relatório seja votado depois das eleições de outubro. Mas o relator Edson Duarte diz que a discussão, por si só, já é um avanço.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) devolve na mesma moeda as insinuações de que atuaria a favor da mineradora SAMA. Acusa os que defendem banir o amianto do país de serem financiados pela companhia francesa Saint-Gobain, fabricante de um material sintético que pode ser usado em substituição ao amianto. "É muito mais digno você representar o seu estado do que representar uma multinacional”, provoca.
O parlamentar argumenta que o uso controlado do amianto crisotila não oferece grandes riscos aos funcionários. O Instituto Brasileiro do Crisotila alega que não há casos de trabalhadores doentes por causa do amianto desde a década de 1980.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/debate-sobre-poribicao-do-amianto-se-arrasta-no-congresso
O lixo dos outros
A recente interceptação no Porto de Rio Grande de um contêiner com 22 toneladas de lixo, proveniente da Alemanha, é preocupante porque está longe de ser um caso isolado. Somente no ano passado, 1,4 mil toneladas de lixo embarcadas na Grã-Bretanha foram detectadas em Santos, em Rio Grande e no porto seco de Caxias do Sul. Isso é mais do que suficiente para soar um alerta. Crescem as evidências de que o Brasil está hoje entre os destinos para o descarte de lixo internacional, o que exige uma enérgica reação das nossas autoridades.
O tráfico ilegal de lixo dos países desenvolvidos para os países em desenvolvimento transformou-se em um lucrativo negócio, operado por quadrilhas internacionais. Segundo o diretor de qualidade do Ibama, Fernando Marques, os envolvidos na importação de lixo flagrada em Rio Grande tinham a intenção de "testar" a inspeção portuária brasileira.
Felizmente, a ação do Ibama, em conjunto com a Receita Federal, funcionou bem nesse caso. Sem desmerecer esse trabalho, é de supor que outras toneladas de resíduos sólidos, rejeitos, matéria orgânica e, presumivelmente, material pesado tenham entrado no País, de forma disfarçada, em outros terminais em que a fiscalização é menos rigorosa.
O órgão impôs uma multa de R$ 1,5 milhão à transportadora sul-coreana Hanjin Shipping e deu-lhe um prazo de dez dias para devolver o material à sua origem. Mas a empresa não foi proibida de operar em portos brasileiros. A Recoplast, a importadora, recebeu multa de R$ 400 mil, mas, segundo seu advogado, recorrerá da decisão, sob a alegação de que foi lesada pelos exportadores, aos quais teria encomendado aparas de polímeros de etileno para reciclagem. Assinale-se, a propósito, que ambientalistas contestam a necessidade de importar material para reciclagem, do qual existe oferta abundante no País. Faz-se necessária, portanto, uma acurada investigação aqui e na Alemanha, com a colaboração de seus órgãos de defesa do meio ambiente, bem como da Interpol, que recentemente passou a se ocupar dessa questão.
No contêiner aprendido, foram encontradas embalagens de produtos de limpeza usadas, fraldas descartadas, rações e alimentos em decomposição e matéria orgânica diversa, reforçando a hipótese de ser este, de fato, um teste dos traficantes para verificar se era possível tornar regular, sem maiores riscos, essa prática criminosa. Segundo estudo da organização suíça International Relations and Security Network (ISN), o principal foco do negócio ilegal de transporte internacional de lixo está hoje nos componentes tóxicos de computadores obsoletos, telefones celulares e aparelhos eletrônicos diversos, dos quais os países desenvolvidos querem se ver livres, não só por causa da limitada capacidade para lhes dar destino final em seu território, como pelo alto custo disso.
As grandes vítimas do tráfico de lixo tóxico são os países da África Ocidental e Oriental, que têm sido "envenenados", com graves danos ao meio ambiente e à saúde humana, por montanhas desses rejeitos, transportados por organizações criminosas mancomunadas com políticos corruptos e empresas inescrupulosas.
Com os problemas sanitários e ambientais que o Brasil já tem, agravados pelas deficiências de tratamento e disposição final do lixo, as nossas autoridades têm o dever de adotar medidas rigorosas nos portos para impedir esse tipo de importação. Ela é proibida, mesmo para reciclagem, pela lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, recentemente sancionada.
Segundo se noticiou, o governo brasileiro pode levar o caso do lixo importado a instâncias internacionais, por claro desrespeito à Convenção de Basileia sobre o Controle de Movimentos Transnacionais de Resíduos Perigosos, firmada em 1987 e que entrou em vigor em 1992, da qual o Brasil e a Alemanha são signatários. Por esse protocolo, a responsabilidade pelo transporte de lixo, sem autorização prévia do país importador, cabe ao país exportador, que poderia ser objeto de uma queixa ou representação formal.
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,o-lixo-dos-outros,598424,0.htm
O tráfico ilegal de lixo dos países desenvolvidos para os países em desenvolvimento transformou-se em um lucrativo negócio, operado por quadrilhas internacionais. Segundo o diretor de qualidade do Ibama, Fernando Marques, os envolvidos na importação de lixo flagrada em Rio Grande tinham a intenção de "testar" a inspeção portuária brasileira.
Felizmente, a ação do Ibama, em conjunto com a Receita Federal, funcionou bem nesse caso. Sem desmerecer esse trabalho, é de supor que outras toneladas de resíduos sólidos, rejeitos, matéria orgânica e, presumivelmente, material pesado tenham entrado no País, de forma disfarçada, em outros terminais em que a fiscalização é menos rigorosa.
O órgão impôs uma multa de R$ 1,5 milhão à transportadora sul-coreana Hanjin Shipping e deu-lhe um prazo de dez dias para devolver o material à sua origem. Mas a empresa não foi proibida de operar em portos brasileiros. A Recoplast, a importadora, recebeu multa de R$ 400 mil, mas, segundo seu advogado, recorrerá da decisão, sob a alegação de que foi lesada pelos exportadores, aos quais teria encomendado aparas de polímeros de etileno para reciclagem. Assinale-se, a propósito, que ambientalistas contestam a necessidade de importar material para reciclagem, do qual existe oferta abundante no País. Faz-se necessária, portanto, uma acurada investigação aqui e na Alemanha, com a colaboração de seus órgãos de defesa do meio ambiente, bem como da Interpol, que recentemente passou a se ocupar dessa questão.
No contêiner aprendido, foram encontradas embalagens de produtos de limpeza usadas, fraldas descartadas, rações e alimentos em decomposição e matéria orgânica diversa, reforçando a hipótese de ser este, de fato, um teste dos traficantes para verificar se era possível tornar regular, sem maiores riscos, essa prática criminosa. Segundo estudo da organização suíça International Relations and Security Network (ISN), o principal foco do negócio ilegal de transporte internacional de lixo está hoje nos componentes tóxicos de computadores obsoletos, telefones celulares e aparelhos eletrônicos diversos, dos quais os países desenvolvidos querem se ver livres, não só por causa da limitada capacidade para lhes dar destino final em seu território, como pelo alto custo disso.
As grandes vítimas do tráfico de lixo tóxico são os países da África Ocidental e Oriental, que têm sido "envenenados", com graves danos ao meio ambiente e à saúde humana, por montanhas desses rejeitos, transportados por organizações criminosas mancomunadas com políticos corruptos e empresas inescrupulosas.
Com os problemas sanitários e ambientais que o Brasil já tem, agravados pelas deficiências de tratamento e disposição final do lixo, as nossas autoridades têm o dever de adotar medidas rigorosas nos portos para impedir esse tipo de importação. Ela é proibida, mesmo para reciclagem, pela lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, recentemente sancionada.
Segundo se noticiou, o governo brasileiro pode levar o caso do lixo importado a instâncias internacionais, por claro desrespeito à Convenção de Basileia sobre o Controle de Movimentos Transnacionais de Resíduos Perigosos, firmada em 1987 e que entrou em vigor em 1992, da qual o Brasil e a Alemanha são signatários. Por esse protocolo, a responsabilidade pelo transporte de lixo, sem autorização prévia do país importador, cabe ao país exportador, que poderia ser objeto de uma queixa ou representação formal.
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,o-lixo-dos-outros,598424,0.htm
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