RIO - A campanha nacional "Saco é um saco", para incentivar os consumidores a não usarem sacolas plásticas, que poluem o meio ambiente e não podem ser recicladas, foi lançada nesta segunda-feira na comunidade do Complexo da Maré. Estiveram presentes a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Durante o evento, os moradores trocaram sacolas plásticas, sobretudo as de supermercado, por bolsas feitas de pano e de material reutilizável. Só no Brasil, são consumidas 12 bilhões de sacolas plásticas ao ano e, cada brasileiro, usa em torno de 66 unidades por mês, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
A lei estadual 5.502/2009 foi sancionada no mês passado , obrigando estabelecimentos comerciais a substituírem, gradativamente, sacos plásticos por bolsas reutilizáveis. Pela nova lei, os supermercados também podem optar por oferecer desconto na compra de alimentos por cada saco plástico que o consumidor não levar ou então a trocar 1 kg de alimento por 50 sacos plásticos apresentados pelo consumidor.
- Descontos na compra de alimentos ou trocar poluição por comida é uma forma de estimular as pessoas a aderir à campanha. É fundamental esse trabalho, pois os sacos plásticos entopem as canalizações e poluem os nossos rios, agravando as enchentes. Além disso, levam anos para se deteriorarem - explicou a secretária Marilene Ramos.
A ecobarreira do Canal do Cunha foi o cenário escolhido para o lançamento da campanha por reter grande quantidade de lixo flutuante lançado em corpos hídricos: em média, 590kg de garrafas pet e 600kg de plástico, incluindo sacolas plásticas são retiradas por mês.
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